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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Escutem o Confúcio ! Pombas !


    Atualmente duas palavras definem a sociedade dividindo-a em dois grupos:  Egoístas e Altruístas.
    Por um lado os egoístas e seus respectivos interesses; indiferentes, manipuladores, limitados a visão do próximo somente como um instrumento de uso momentâneo.

   Egoísmo; do latim. O radical ‘ego’  → eu; primeira pessoa do singular do pronome pessoal latino, e significa algo como "amar a si mesmo".
   Do egoísmo derivam o "egocentrismo"- ato imbecil de estabelecer seu próprio EGO como centro do Universo, e também o ‘egotismo’ - aquela mania "elegante" de sempre falar de si ou o sentimento exagerado da própria personalidade. "Egotismo’ de certa forma também significa também egoísmo, um egoísmo mais refinado, mas ainda assim um culto narcisista de si.

      Como outrora disse o médico, alquimista e botânico Paracelmo : “A diferença entre o remédio e o veneno está na dose” da mesma forma é a medida do ego/egoísmo, em pequena dose pode ter proveito; representa em nós a tendência inata de preservação, de crescer, desenvolver-nos. Mas quando esse estímulo ao egoísmo se torna exacerbado tudo se torna permitido ainda que esmagando todos ao redor. Nada de escrúpulos, de limites, nada de divisão, de solidariedade, de compartilhamento...NADA !

      Mas se por um lado a noite se faz escura, é certo que o sol irá brilhar pela manhã, e assim como existem o egoísmo e suas derivações, existe ainda aquilo que chamamos "altruísmo".
      Numa extremidade está o egoísta, e na outra, o altruísta. Se a característica do egoísta é trapacear, embair e enganar para levar vantagens pessoais; a do altruísta é a generosidade, a nobreza, o amor ao próximo e o caráter reto. Um valor que se forja no dia a dia, desde a mais tenra idade e nos acompanhando em nossa evolução pela vida. Sendo assim, é dever dos pais incitarem a importância de acoplar este valor fundamental para a saúde espiritual e social à personalidade de seus filhos, da mesma forma as escolas deveriam assumir um compromisso explícito em  trabalhar mais essa questão, não só através do ensino formal, mas, sobretudo inserindo esta reflexão em práticas como jogos educativos, e arte.
     A Arte não pode mudar o mundo, mas pode mudar a cabeça de pessoas que podem mudar o mundo. 

    "Deixa o caráter ser formado pela poesia, fixado pelas leis do bom comportamento e aperfeiçoado pela música."
   
 Confúcio

     Uma sociedade que deixa as oportunidades ao alcance de todos, fraterna, solidária e progressista se desenvolve de forma estável, principalmente quando conduzida e composta por indivíduos altruístas.  
     Um brinde aos altruístas !


                      

 
   Um beijo,
   Saritah



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

“A saudade mata a gente, morena. A saudade é dor pungente”,

    Hoje pela manhã lendo uma coluna de Jornalismo Cultural me deparei com o excelente texto que, por obrigação, republico:
 
  "Quem mata mais: o cinema, o cigarro ou estudantes de medicina ensandecidos?"

   O cinema, o cigarro, estudantes de Medicina ensandecidos, a saudade, o répi-auer, a gripe A, o lado B dos vinis, o BHC, canções do tipo “Assim você me mata”, os alimentos  transgênicos, os atentados homofóbicos aos transexuais, a gordura trans, o excesso de sal, o excesso de açúcar, o excesso de corrupção, a falta de vergonha na cara, a impunidade, as estradas brasileiras, a anorexia nervosa, a fome africana, a fome de grana dos mensaleiros do Petê, a sífilis, a endemia de maleita no Norte, a falta de limite dos adolescentes filhinhos-de-papai, a falta de educação, os tumores, os temores descabidos, os tremores de terra, os Estados Unidos da América, as ditaduras do século 21, a guerra civil na Síria, o derrame cerebral, o derrame de dinheiro surrupiado em paraísos fiscais nas Ilhas Cayman, a falta de saneamento básico, a hidrofobia, a sede de vingança, a seca no sertão nordestino, o desvio de verbas para o desvio das águas do Rio São Francisco, a raiva por pagar tantos impostos ao Governo sem a devida contrapartida, o voto nulo, o voto de confiança em políticos safardanas, o falso voto de castidade de estupradores psicóticos devolvidos ao convívio social pela Justiça, a injustiça, as torcidas organizadas, o crime organizado, a sociedade desorganizada, a Organização das Nações Unidas, o suicídio, o aborto clandestino, a hipocrisia social, as religiões, o SUS, Deus, os Homens ?

   O título desta crônica é propositadamente provocativo. Mas não será a vivência humana neste planeta, da mesma forma, provocativa, impelindo-nos aos questionamentos mais pertinentes, às vezes dicotômicos, quais sejam a fé inarredável em Deus e a descrença na humanidade? A despeito de tanta revolução industrial, evolução científico-tecnológica, o ser humano tem ambições caninas e fareja o mal, ele tem vocação para as atrocidades. Notem: na escuridão ignóbil e antiquada das cavernas não havia cinema, telona, pipoca, bolinações no breu, muito menos armas de fogo. Mas havia uma chama interior que impelia nossos ancestrais a se danificarem. Feria-se, matava-se de forma automática com a eficiência das pedras e dos porretes, quando não com as unhas e mandíbulas.

   A violência afeta os mansos de forma significativa. Afetado, eu sigo escrevendo, trabalhando, pagando impostos incríveis em todas as esferas públicas, e desistindo gradativamente da raça humana, apesar da gostosura dos pudins de leite condensado, dos gols de bicicleta, do mar quando quebra na praia (é bonito... é bonito...), das tatuagens de fadinhas voadoras nos tornozelos das beldades, e do efeito inebriante de canções velhas como “Let it be” de Lennon e McCartney (o som funciona mais que prozac misturado a uísque).

   A mais recente polêmica que permeia a mídia e as mesas de Café diz respeito ao potencial efeito nocivo dos filmes e dos videogueimes com conteúdo violento no psiquismo das pessoas, especialmente crianças e adolescentes. Repetindo discursos antiquados, muitos estão convictos que tais filmes e joguinhos estimulam violência. E que filmes de sexo explícito estimulam o sexo explícito. E que filmes de amor estimulam o amor. E que filmes de guerra estimulam as guerras. E que filmes de ficção científica estimulam não só a ficção como a ciência (vão ser bons assim pra lá!). E que as comédias idiotas estimulam a idiotice. E os documentários estimulariam o quê? Num passado recente, os vilões da juventude e do status quo eram outros: os versos sem rima, a poesia concreta, o rock’n’roll, os blusões de couro, as mini-saias e até os revólveres de espoleta.

   Ah, os revólveres de espoleta... Lembro-me bem de ter matado meus irmãos mais de cem vezes nas brincadeiras de mocinho e bandido, utilizando maravilhosos revólveres de espoleta. Aliás, eu fui criado a muito Monteiro Lobato, lombrigueiros, mortes fictícias, filmes de caubói (eu adorava quando John Wayne matava aqueles malditos índios moicanos... que me perdoem todos os índios do universo pelas minhas fantasias da infância...) e cu de boi (modalidade esportiva de rua na qual um dos moleques “pegava no gol” — geralmente, o pior deles, em termos de habilidade com os pés — enquanto os demais driblavam descalços numa cancha improvisada).

   Mas, voltemos ao Cinema (perdoem-me: às vezes me perco em melancólicas recordações da infância e principio a falar de mim mesmo... que chato!). Há poucos dias, um jovem estudante de Medicina do Colorado, nos Estados Unidos da América (êita, povo que gosta de dar tiro...), descumprindo os mais elementares preceitos hipocráticos de zelar pela pela vida, descarregou artilharia pesada dentro de uma sala de cinema, matando um monte de índios, ou melhor, de pessoas. Era a estreia do filme “Batman, O Cavaleiro das Trevas Ressurge” (de Christopher Nolan).

   A chacina real ao estilo tarantiniano fez lembrar o atentado cometido por outro estudante de Medicina, ao final dos anos 90, desta feita num cinema dentro de um shopping em São Paulo. Na ocasião, a plateia assistia ao “Clube da Luta” (de David Fincher), um dos filmes que mais gosto, e que trata, dentre outras coisas, justamente do fascínio de grande parcela da sociedade pela violência. Por falta de balas, de tempo, de doideira ou de habilidade, o acadêmico aloprado dizimou menos pessoas que o seu aspirante a colega de bisturi.

   Se eu tivesse má fé (que é exatamente aquilo que vários leitores esperam de mim), eu poderia afirmar que estudar Medicina faz mal à saúde mental das pessoas. Ansiosos por respostas a tanta violência gratuita, muitos embarcariam na minha balela. Efeito manada é assim mesmo. Houve um tempo em que me fizeram acreditar que beber leite e chupar manga logo em seguida provocava congestão gástrica gravíssima, podendo levar inclusive à morte. Quantas vitaminas de fruta eu perdi até descobrir que tudo não passava de crendice popular, ignorância...

   Similarmente a uma fruta, hoje sou um homem vivido, embora não esteja ainda caindo de maduro. Então, por causa da madureza, chutei bola nas ruas, mas brinquei também com videogueimes radicais (à época, o mais violento deles consistia em explodir naves espaciais invasoras utilizando um obsoleto canhão de raio laser). Li Carlos Drummond, mas também li Cassandra Rios. Escrevi poemas, mas também pichei nos muros da escola “Fora, Diretora!”. Curti Hermeto Pascoal, mas já ouvi, vi e comi com os olhos a cantora Gretchen nos bons e velhos tempos de masturbação vespertina. Assisti ao filme alemão-cabeça “Tambor”, mas assisti também às sessões de filmes eróticos do Cine Casablanca, embora eu contasse uns 15 anos.

   Já fiz parto, mas também matei passarinho. Dei bons conselhos, mas também magoei com palavras. Plantei árvores, mas desmatei um pedaço de cerrado para construir uma casa (pelo menos moro nela). Já jurei amor eterno, mas costurei rabos de saia. Mas, o que estou fazendo? Eu não sou a personagem central desta crônica. Eu visava avaliar se os puritanos estão com a razão, se o Cinema e os jogos eletrônicos são mesmo coisas do demônio.

   Ora, há séculos há demônios tasmanianos rosnando dentro do nosso peito. Primordialmente, o ser humano é malvadinho, nasceu para vislumbrar o esplendor do ócio, copular e destruir quem quer que ameace o seu território. À medida que as normas sociais de convivência foram criadas e aplicadas, tornamo-nos menos selvagens e anarquistas.

   Dentro de um contexto deteriorado plenamente favorável à violência, num ambiente de negligência institucional e abandono social que facilmente nos remetesse ao bárbaro contexto dos nossos antepassados trogloditas, a truculência até pareceria razoável, algo do tipo “a única saída”. Com ou sem o Homem Morcego (jamais se esqueçam: super-heróis não existem de verdade!), num cenário de caos existencial, miséria, falta de afeto, falta de esperança e, sobretudo, falta de perspectiva para a felicidade, certamente eu mataria. Não torça o nariz: você e o seu filhinho, que hora brinca no jardim, também matariam.


   A crueldade se constrói aos poucos, a conta-gotas, e os livros, músicas, filmes, jogos são apenas arranhões na lataria da máquina mortífera chamada Eu. Ficou com medinho? Saia correndo já daí, reze, faça jejum, converse com um pastor, escreva uma carta para o Papa, tome um passe, tome água benta, tome tento, tome juízo, tome santo daime, chicoteie o lombo até sangrar (o seu próprio lombo, imbecil!) ou faça como eu: vá ouvir Paul McCartney para aplacar todo este melodrama. Que o homem é produto do meio, todo mundo já sabia, e nem precisa ser filósofo pra perceber. Agora, botar a culpa no Coringa, além de desonesto, é covardia.


Por  Eberth Vêncio.
 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Apocalipse Now

                           
                                      E eis que o apocalipse dá sinais de sua chegada !


      Nesta quarta feira estreou no SBT  “O MAIOR BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS”, onde foram apresentadas cem personalidades  sugeridas ao público pela internet... o mesmo público a quem podemos chamar de representantes da sociedade se fizeram notar de maneira clara ! A votação ultrapassou um milhão de votos...e cá entre nós, matou-me de vergonha. Uma momentânea vergonha vergonha de ser brasileira, essa foi a primeira vez...deve passar...
      Segue um ligeiro resumo daquilo que nos atestou, carimbou... ou ...ESFREGOU em nossas respectivas caras a real situação cultural de nosso PAÍS ! Lembrando... nosso país é o Brasil ! Um país de TODOS !
   " Todos os imbecis possíveis" contribuindo com o crescimento da nação !
    - 
Aleluia !

      Mas vamos ao que interessa; alguns resultados e suas interessantes colocações...      
    . O jogador Romário, segundo o ranking do programa é mais notório que o escritor Jorge Amado. 


                                                

      Jorge Amado; um dos mais importantes escritores brasileiros e o mais adaptado da televisão brasileira, com sucessos como: "Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela, Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, entre outros ...seus livros foram traduzidos em 55 países, 49 idiomas...e ele, o Jorge Amado, nessa brincadeira, acabou por ter de bater uma bolinha com o Romário,e a grande torcida tanto fez que o Romário levou de goleada...lamentável.


      Continuemos ...



    .O apresentador William Bonner obteve melhor colocação no ranking (dos disléxicos) que o Tom Jobim.


  Não tenho absolutamente nada contra ele...mas por que ele foi melhor colocado que o Tom Jobim ?
  T-o-m  J-o-b-i-m ! O maior expoente de todos os tempos da Música Brasileira e um dos criadores da Bossa Nova !
- WTF  idiotas ? Qual é o problema de vocês ?
  Teria ele alcançado tal façanha pelo "Boa noite" ?
  Sim, porque no mundo de hoje realmente... todos os dias, religiosamente um   "Boa noite" com aquele sorrisão hein ? Arma fatal para carentes...





                                                                                               
 Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro.

 Não é necessário falar muito sobre ele... vou deixar apenas suas composições mais consagradas:
. "Chega de Saudade" marco inicial da bossa nova , "Água de Beber" , "Desafinado" vencedora de três prêmios Grammy. . "Samba de Uma Nota Só", ."A Felicidade" e "O Nosso Amor", do filme Orfeu Negro, "Insensatez" (com Vinícius de Moraes), "Garota de Ipanema"-  uma das canções mais regravadas da história,"Fotografia", "Triste",  "Wave", "Águas de Março"...

   Mas ele não te deu boa noite, né ?  O Bonner sim...




 . Ronaldinho Gaúcho é mais importante que o Chico ?
  Ronaldinho Gaúcho; jogador de futebol e milionário, já jogou melhor no passado...tem, ou tinha o Instituto Ronaldinho Gaúcho em Porto Alegre, acusado de fazer caridade com o dinheiro público, não temos atualizações referente ao caso, e mais nada além do óbvio sob sua pessoa: elegante, bonito, ícone cultural, e etc...
  Talvez por todos esses prós tenha ficado também em uma colocação muito melhor que a do artista abaixo...






 Chico Buarque de Holanda; músico, dramaturgo e escritor brasileiro.

   Ele já foi considerado 'unanimidade nacional', 'a voz dos exilados brasileiros' e é 'apenas' uma referência obrigatória em qualquer citação à música brasileira a partir dos anos 60 e foi eleito recentemente o músico brasileiro do século. Musicou as peças Morte e vida severina e o infantil Os Saltimbancos. Escreveu também várias peças de teatro, entre elas Roda Viva (proibida), Gota d'Água, Calabar (proibida), Ópera do malandro e alguns livros: Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite Derramado. Fez parceria com compositores e interpretes de grande destaque, entre eles, Vinícios de Morais, Tom Jobim, Toquinho, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Edu Lobo e Francis Hime.

  Perdeu no ranking para pessoas tão notórias quanto o cidadão acima...


  
      .E o mais absurdo de toda essa palhaçada: Luan Santana foi considerado maior que nada mais, nada menos: Carlos Drummond de Andrade !!    



   Carlos Drummond de Andrade; poeta e escritor brasileiro, considerado um dos maiores nomes da literatura brasileira do século XX, do séeeeeeeeeeeeeeeeeculo entendeu ?
   Ao completar 80 anos, o escritor recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e foi homenageado com exposições comemorativas na Biblioteca Nacional e na Fundação casa de Rui Barbosa. Não é pra qualquer um, não ?







  Poesia

.Brejo das Almas (1934)
.Sentimento do mundo (1940)
.José (1942)
.A Rosa do Povo (1945)
.Claro Enigma (1951)
.Fazendeiro do ar (1954)
.Quadrilha (1954)
.Viola de Bolso (1955)
.Lição de Coisas (1964)
.Boitempo (1968)
.A falta que ama (1968)
.Nudez (1968)
.As Impurezas do Branco (1973)
.Menino Antigo (Boitempo II) (1973)
.A Visita (1977)
.Discurso de Primavera e Algumas Sombras (1977)
.O marginal Clorindo Gato (1978)
.Esquecer para Lembrar (Boitempo III) (1979)
.A Paixão Medida (1980)
.Caso do Vestido (1983)
.Corpo (1984)
.Eu, etiqueta (1984)
.Amar se aprende amando (1985)
 Entre outras...

   
    




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Não tenho vergonha de dizer que estou triste,
Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas:
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca...
Mario Quintana

          Sem mais...

sábado, 7 de julho de 2012

Salvem o Homo Sapiens !



Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens ?

Guimarães Rosa


     Todos os dias leio matérias e campanhas sobre essa comoção nas redes sociais abordando a lei Contra o Abandono de Animais, maus tratos e etc.

    Veja bem, 
amo e respeito todos os animais e todas as criaturas vivas. Em absoluto não compactuo ou aprovo qualquer  prática que os cause danos sob o caráter de violência, maus tratos ou qualquer outra prática semelhante.

   Acho compreensivo e digno salvar seres sem maldade, que te dão carinho e amor sem esperar nada em troca. Admiro todos os meus amigos que amam animais, porém, é um pouco contraditória essa preocupação com  os animais ser tão prioritária e absurdamente maior em relação a crianças que reviram lixo para comer e moram nas ruas.

   Esses gatinhos e cachorros (que frequentemente viram capas de matéria para sensibilizar a população) merecem mais empenho a resolução de suas condições que as crianças ?

   Eu amo os animais, quem tem contato mais próximo a mim sabe disso, mas eu amo muito mais os seres humanos ! De bom grado me incluíria em todas essas causas em prol dos animais se na mesma proporção nos movermos em favor dessas pessoas que moram debaixo de viadutos, crianças morrendo de fome, aborto e etc.

   Há quem teça casacos de lã para seus bichanos não padecerem o frio do inverno, mas os mesmos jamais disponibilizariam o mesmo empenho para doar agasalhos a quem precisas nesse inverno.
   Se continuarmos estagnados nessa visão individualista com total despeito ao nosso semelhante, um dia os chamados animais, seremos nós, e os chamados animais, serão os humanos...

   Não nos esqueçamos desse mandamento: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo."


   
  
 


   

quinta-feira, 5 de julho de 2012

As músicas tristes que gostamos

    Tristeza: sentimento que expressa desânimo ou frustração em relação a algo. Já sabíamos ! Afinal, quem nunca sentiu tristeza em sua vida ? Se refletirmos friamente sobre esse sentimento veremos que de fato a tristeza tem seu valor.
  "Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria", palavras de Khalil Gibran. De fato, é. O escritor francês Gustav Flaubert dizia para termos cuidado com a tristeza, pois era um "vício". Como ? Vamos usar o exemplo da MÚSICA.
   As músicas tristes fazem um enorme sucesso, eu me incluo na lista dos apreciadores. 
   Musicas emocionalmente intensas, que nos arremessam à lembranças significativas (ou apenas a sensação das mesmas) liberam a dopamina; um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Yes ! E isso é tão real que alguns cantores usam técnicas específicas dentro da música para despertar esse sentimento em nós. De fato, a tristeza também anda de mão dada com a arte.

   Cá estão algumas opções para sua manutenção de dopamina sem chocolate ou sexo:      

Barber Adágio for Strings
Na minha opinião a composição de Barber é
campeã de todas, extremamente triste, profunda e
excepcionalmente magnifíca.




Gloomy Sunday na versão da Björk





Live With Me- Massive Attack






How Can U Mend a Broken Heart - All Green






Ne me quitte pas - Édith Piaf





Tears in Heaven - Eric Clapton




Minha paixão por Versailles


   Como sugere o título, nutro grande paixão por esse lugar, Versailles: um dos mais belos entre os patrimônios mundiais, transformado de modesto pavilhão de caça ao mais luxuoso palácio do mundo !
   Considero que toda a arte francesa se concentra ali, traços do Barroco (A palavra barroco, originalmente “pérola deformada”, exprime de forma pejorativa a ideia de irregularidade. Suas obras são rebuscadas, expressam exuberância e emoções extremas) e imperando o Rococó (estilo que estava bem em alta na época, o Rococó refinava a arquitetura pomposa do barroco, caracteriza-se pelo excesso de curvas e pela abundância de elementos decorativos, como conchas, laços, flores e folhagens. A temática é inspirada nos hábitos da corte e na mitologia greco-romana). Perfeito, não ?
   Assim é cada centímetro cúbico do Palácio de Versailles graças a um de seus moradores: Luís XIV, "Rei Sol" e sua corte faustosa...
   Seu bordão ?
 - "O Estado sou eu !"
   De fato, o monarca conseguira criar todo o esplendor que almejava e o ligar a sua pessoa.
   Mais tarde ali, em 1770 Luís XVI se casou com Maria Antonieta, quando os dois ainda eram adolescentes. Toda a trajetória dela é bem interessante, mas nesse momento seus aposentos serem a referência em questão.



                 Seguem algumas fotos  de seu simplório aposento. Quase nada "w.o.w" !
       Enfim...tempos da realeza, queridos...rs  































Espero que apreciem, até a próxima !